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Toni conta porque abanava a camisola quando festejava um golo

A festa do golo num sorriso de menino. A rede balançava e Toni corria, corria, camisola agarrada com as mãos da felicidade. E Toni sorria. Campeão do mundo em 1991 por Portugal, bicampeão nacional pelo FC Porto, operário da construção civil no Luxemburgo, assessor do Ministério de Desportos na Guiné-Bissau. Que vida, Toni!

Avançado veloz, incapaz de se consolar com o peso da solidão numa grande área. Toni é amizade, Toni é o abraço do golo. Nado e criado em Bissau, descoberto pelo FC Porto na adolescência, promovido à equipa A no pós-Mundial e quase esquecido nas escolhas dos saudosos Carlos Alberto Silva e Tomislav Ivic.

Pela primeira vez, Toni desabafa em público. Os 47 anos autorizam-lhe o desabar de memórias e o recordar de momentos antigos. Bons e maus. Domingos e Kostadinov taparam-lhe o caminho da titularidade nas Antas, as opções técnicas conduziram-no aos empréstimos [Sp. Braga e Beira-Mar], uma pubalgia estragou-lhe a evolução, o Salgueiros foi o porto de abrigo possível.

A partir de Bissau, numa conversa animada, Toni abre o coração ao Maisfutebol. Um senhor. O título, caro leitor, é a pergunta inconformada do patrão do antigo avançado no Luxemburgo. Um homem que nunca suspeitou que empregava um campeão do mundo. É mais um DESTINO: 90s.

19 jun 2020, 00:06
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