Recessão: ministro admite reforçar medidas para o emprego - TVI

Recessão: ministro admite reforçar medidas para o emprego

Vieira da Silva

Economia nacional registou a maior contracção em 25 anos

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A situação económica do país é mais negativa do que a esperada e vai obrigar ao reforço das medidas em defesa do emprego. A afirmação é do ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, que falou aos jornalistas no âmbito do encerramento das reuniões da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

«Os meios que temos têm que ser mobilizados de forma mais intensa para fazer face à crise económica», disse o ministro à margem de uma reunião do Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Para Vieira da Silva, é necessário reagir aos dados sobre a economia portuguesa divulgados esta manhã, mas «tendo em conta que se trata de uma situação económica global». O executivo ressalva que esta crise não atinge só Portugal.

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Note-se que a economia portuguesa teve a terceira maior contracção entre os países da Zona Euro, no quarto trimestre, face ao trimestre anterior.

O ministro disse ainda que as medidas que o Governo tem em curso em defesa do emprego têm de ser usadas com «mais intensidade».

«Não podemos permitir que esta crise mundial possa ferir de morte actividades económicas e sectores essenciais para a economia do país», disse.

Quando questionado em como vê esta vaga de despedimentos que assola Portugal, Vieira da Silva diz que «a situação é reflexo de fundo do que estamos a viver. Se não se apoiam as empresas, os empregos também não são salvaguardados».

Quanto às medidas de combate, «temos que analisar essa área que é a mais crítica de todas», conclui.

Quanto às conclusões gerais do encontro da OIT, tanto empregados como empregadores defendem mais apoios às Pequenas e Médias Empresas, menos proteccionismo e mais diálogo social.
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