João Henriques: «Relvado do Jamor não é digno de estar na I Liga» - TVI

João Henriques: «Relvado do Jamor não é digno de estar na I Liga»

Sacavenense-Sporting

Técnico do V. Guimarães diz que «a Liga devia repensar esta forma de estar perante alguns relvados»

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O treinador João Henriques considerou este domingo que o relvado do Estádio Nacional, em Oeiras, onde o V. Guimarães defrontará o Belenenses SAD, na segunda-feira, não é «digno de estar» na I Liga.

«A maioria dos treinadores defende que, para apresentar espetáculos de qualidade, o palco tem de ser ótimo. Não é. A Liga devia repensar esta forma de estar perante alguns relvados, como este do Jamor. É mau para a integridade física dos jogadores. Para nos aproximarmos das melhores ligas, temos de vender um produto de qualidade. O relvado do Jamor não é digno de estar na I Liga», reiterou o técnico, na antevisão ao jogo da 18.ª jornada, marcado para segunda-feira, às 21:00.

Com a equipa a estagiar em Rio Maior, o timoneiro vimaranense acrescentou que, perante relvados como o do Estádio Nacional, os «jogadores ficam mais retraídos quanto a possíveis lesões» e vincou que as «equipas com um modelo de jogo de construção» são mais «prejudicadas», mesmo avisando que a relva não «pode servir de desculpa» para um menor rendimento do seu conjunto.

João Henriques considerou assim que o Estádio Nacional beneficia a «equipa que estiver na frente do marcador», permitindo-lhe ser «mais pragmática», perante um adversário obrigado a «ir atrás do resultado», tal como aconteceu com o Sporting de Braga, que perdeu por 2-0, na nona jornada, e o FC Porto, que empatou 0-0, na ronda anterior.

O Belenenses SAD, lembrou João Henriques, foi uma «equipa mais retraída» frente a esses dois adversários, mas contra o Paços de Ferreira, num duelo da 13.ª jornada em que perdeu por 2-0, tentou «ter um jogo mais elaborado no meio-campo», sem sucesso, perante um opositor que «aproveitou o que o jogo lhe deu».

Questionado sobre a gestão da utilização dos quatro extremos - Quaresma, Rochinha, Marcus Edwards e Rúben Lameiras -, o técnico adiantou que «todos são importantes», e que as opções quanto à titularidade dependem das características dos atletas e também das do adversário.

«Os que nos derem mais garantias perante o adversário e o terreno de jogo vão jogar. Eles querem jogar os 90 minutos. Não querem jogar 70, nem 20. Isso é próprio da ambição deles. [Na relação com eles], é preciso colocar as cartas em cima da mesa, de forma muito frontal», disse.

Sexto classificado, com 30 pontos em 16 jogos, faltando-lhe ainda a receção ao Farense, em 17 de fevereiro, para completar a primeira volta, o Vitória vai encarar a segunda metade do campeonato «jogo a jogo», com o objetivo de fazer outros 30 pontos ou «mais», prometeu ainda João Henriques.

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