A Juventude Leonina e o Directivo voltaram a ocupar este domingo o Topo Sul do Estádio de Alvalade, embora em menor número do que acontecia habitualmente, tendo-se apresentado sem tarjas e sem bandeiras, mas com t-shirts alusivas à própria claque.
Os Grupos Organizados de Adeptos apoiaram a equipa praticamente o tempo todo, desde o início da partida. A exceção foram os momentos em que pediram a demissão de Frederico Varandas, o que aconteceu pela primeira vez logo aos vinte minutos do jogo.
Ainda na primeira parte, a Juventude Leonina acendeu duas tochas, que fizeram muito fumo, e lançaram uma delas para o relvado, tendo caído na área então defendida por Renan. Mais tarde voltaram a deflagrar também um pote de fumo verde.
Refira-se, de resto, que sempre que as claques cantaram contra Frederico Varandas, as bancadas centrais do estádio manifestaram-se com um ruidoso assobio. Pelo menos boa parte dos adeptos não está ao lado das claques.
A última vez que aconteceu foi já depois do apito final do árbitro, numa altura em que os jogadores se aproximaram para agradecer o apoio. As claques gritavam «demissão» e só mais tarde é que aplaudiram também os jogadores, tendo percebido o agradecimento.
Continua desta forma a guerra entre as claques e a direção, que pareceu não agradar a boa parte dos adeptos no estádio: não é claro que Alvalade esteja ao lado de Frederico Varandas, mas é óbvio que não apoia que as claques troquem o apoio à equipa por gritos contra o presidente.