Sporting-V. Guimarães, 3-1 (destaques) - TVI

Sporting-V. Guimarães, 3-1 (destaques)

Vietto, moveu-se a pilhas

Relacionados

Estrela: Vietto
Foi o detonador da vitória do Sporting: foram dele as duas assistências que permitiram à formação leonina atingir uma vantagem confortável ainda na primeira parte. Começou por correr vários metros até isolar Jesé na cara do golo, depois serviu Acuña no momento certo para ficar também na cara de Miguel Silva. Muito mexido e interventivo, tentou sempre levar a equipa para a frente.

Momento: golo de Jesé
O V. Guimarães estava a ser melhor e já tinha rematado pelo menos por três vezes, duas delas com muito perigo: primeiro num desvio de André Almeida ao lado, mais tarde num remate de Léo Bonatini por cima da barra. Aos 29 minutos, porém, Vietto arranca do meio campo e isola Jesé no instante certo, o espanhol contorna Miguel Silva, encosta para a baliza e muda por completo o jogo.

Negativo: Miguel Silva
Uma noite para esquecer do guarda-redes do V. Guimarães. Pelo menos em dois golos, ficou a sensação que podia fazer melhor: na jogada de Acuña, por exemplo, foi totalmente ludibriado e deixou o ângulo da baliza completamente aberto, na jogada do golo de Coates, por outro lado, não agarrou a bola e permitiu que o central uruguaio fizesse a recarga. Muito infeliz, portanto.

OUTROS DESTAQUES:

Acuña
Foi um lateral transformado em extremo. O sinal mais óbvio foi o golo que marcou, um golo em que recebeu a bola de Vietto dentro da área adversário, enganou Miguel Silva e atirou para a baliza. Mas houve mais: houve por exemplo o livre que permitiu a Sebastian Coates fazer o terceiro golo.

Jesé Rodriguez
Não teve um jogo de encher o olho, continua a cometer erros e a alhear-se do encontro, mas fez pelo menos um golo de classe: muito boa a finta de corpo, a tirar Miguel Silva da frente para rematar para a baliza deserta. Foi o primeiro golo dele no Sporting e pode ser o estímulo que precisava.

Bruno Fernandes
Não teve a mais inspirada das noites, a primeira parte foi, aliás, até bastante pobre, melhorou ligeiramente no segundo tempo, mas sem nunca atingir um nível alto. Mesmo assim trabalhou como um louco, correu, tentou o golo e galvanizou a equipa com a forma como se entregou ao jogo.

Davidson
Foi o mais perigoso do V. Guimarães: foi dele, por exemplo, a assistência para o golo de Bonatini, foi dele também o remate que levou a bola ao poste no primeiro tempo, foi dele um remate à figura de Renan logo após o golo do Vitória e foram dele as jogadas mais perigosas da equipa.

 

Continue a ler esta notícia

Relacionados