«Contrato com o V. Guimarães está no fim e ninguém questionou a ampliação» - TVI

«Contrato com o V. Guimarães está no fim e ninguém questionou a ampliação»

FC Porto-Vitoria Guimarães

Bondarenko falou ainda de Paulo Fonseca e Luís Castro. Diz que já podia ter saído em janeiro, não fosse a transferência de Tapsoba para o Leverkusen

Relacionados

O futebolista ucraniano Valeriy Bondarenko, emprestado pelo Shakhtar Donetsk ao V. Guimarães até ao final desta época, diz que não foi abordado para uma possível continuidade em Portugal e revelou que podia já ter saído em janeiro, mas a saída de Edmond Tapsoba para o Bayer Leverkusen travou essa hipótese.

«O início da época foi muito bom. Marquei um golo, fiz alguns bons jogos, mas depois da operação [ndr: fratura de um dedo de uma mão, em outubro] passaram três meses. Eles pararam de contar comigo e o treinador disse que eu precisava de mudar de clube, apesar de o contrato terminar apenas no verão. Eu estava pronto para ir para casa, mas eles venderam um dos principais defesas [Tapsoba] e tive que ficar até ao fim da época, conforme estipulado no contrato. Outro motivo é que eu não sei português», afirmou Bondarenko, citado pelo meio ucraniano UA-Football.

«O prazo do meu contrato de empréstimo com o V. Guimarães está a chegar ao fim e ninguém levantou questões sobre a ampliação», referiu o jogador de 26 anos, que fez sete jogos e um golo pela equipa principal dos minhotos. Contudo, a última utilização foi já a 22 de setembro de 2019, ante o Tondela, para a I Liga. Depois, fez ainda um jogo pela equipa B, no Campeonato de Portugal, a 8 de dezembro, contra o São Martinho.

Bondarenko diz ainda ser difícil um retorno à Ucrânia para se afirmar no Shakhtar. «Eles já têm quatro centrais, além de terem comprado outro. Isso diz alguma coisa. Eu gostaria de jogar», frisou.

Ainda Luís Castro e Paulo Fonseca

O jogador de leste abordou ainda os treinadores portugueses Paulo Fonseca e Luís Castro. Do primeiro, que lhe concedeu a estreia na equipa principal, com um jogo na época passada, em maio de 2019, diz não poder fazer uma avaliação acertada. «Eu queria jogar na equipa principal do Shakhtar, mas lesionei-me e perdi o estágio principal. Não consegui posicionar-me na equipa, juntei-me a meio da época e nunca falei com Fonseca, não posso dizer que tipo de pessoa é», considerou.

Mais tarde, em agosto, Bondarenko chegou ao V. Guimarães e, questionado sobre se faria parte do acordo que envolveu a ida de Luís Castro para o Shakhtar, disse apenas que os ucranianos não iriam contar consigo para o estágio de pré-época e que a intenção era cedê-lo para Portugal. «Encontrei-me com o meu agente, que me disse que o Shakhtar não ia levar-me para o estágio. Também não consegui comunicar com Luís Castro, nem o vi pessoalmente», disse.

Continue a ler esta notícia

Relacionados