Famalicão-V. Guimarães, 0-7 (crónica) - TVI

Famalicão-V. Guimarães, 0-7 (crónica)

  • Nuno Dantas
  • 8 fev 2020, 17:28
Famalicão-Vitória Guimarães

Goleada histórica do Vitória de Guimarães provoca escândalo em Famalicão

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Foi uma goleada histórica que deixou os famalicenses em estado de choque e quebrou recordes. O Vitória de Guimarães impôs uma pesadíssima derrota ao Famalicão, a maior de sempre dos famalicenses em casa. Em sentido inverso, os vitorianos alcançaram a maior vitória fora do Estádio Afonso Henriques da sua história. Com os sete golos sofridos, o Famalicão passou a ser a pior defesa do campeonato!

João Pedro Sousa quis poupar a equipa para a segunda mão da meia final da Taça de Portugal, que se disputa na próxima terça-feira, frente ao Benfica, mas o tiro saiu-lhe pela culatra. A exibição dos famalicenses foi medíocre, perante um Vitória de Guimarães que levou o jogo muito a sério e não se cansou de marcar. Ivo Vieira, que já sofria alguma contestação após dois desaires seguidos e com a equipa a ocupar a oitava posição, ganha aqui um novo balão de oxigénio.

Para uma equipa que perdia há dois jogos seguidos, nada melhor do que marcar cedo para dar confiança. Para uma que já não venceu as últimas quatro partidas – três no campeonato e uma na Taça de Portugal -, e que tinha no onze titular jogadores com poucos minutos na temporada, nada pior do que sofrer um golo cedo.

E assim foi. André André trabalhou na bem na esquerda e ofereceu o golo a Bruno Duarte, que desviou à boca da baliza. À passagem do quarto de hora, João Carlos Teixeira rematou cruzado à entrada da área para o segundo. O Vitória de Guimarães estendia a passadeira do triunfo perante um Famalicão completamente perdido.

E mais ficou à passagem do minuto 25, altura em que Anderson pisou um adversário e foi expulso. A formação orientada por João Pedro Sousa é a que mais vermelhos tem na I Liga: já foram seis até ao momento. Até ao intervalo, a turma vitoriana podia ter ampliado a vantagem, não fosse André André mostrar-se perdulário e, ainda, a barra negar o golo a Edwards, após remate portentoso à entrada da área.

A segunda parte começou com o Vitória a carregar e a marcar golo atrás de golo. Edwards fez o terceiro; Pêpê fez o quarto e João Carlos Teixeira completou a mão cheia de golos. Os adeptos locais, pelo menos os mais descrentes, começaram de imediato a abandonar o estádio. Os mais ferrenhos, puxaram pela equipa, mas esta não respondeu. Estava morta, parecia não existir.

A única vez que Douglas foi incomodado nesta partida foi apenas na segunda parte, com os remates de Ofori à entrada da área. No entanto, o festival de golos ainda não tinha terminado. Davidson saltou do banco e, na primeira oportunidade, fez o sexto tento, fazendo história! Mas não ia ficar por aqui. Para fechar com chave d'ouro a maior goleada de sempre, Edwards isolou-se, passou por Defendi e fixou o placard em 7-0.

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