Diamantino Miranda deixa os comandos do V. Setúbal com a ideia de que fez o que pôde, mas também com a certeza de que as circunstâncias não lhe eram favoráveis: «Estou emocionado por se tratar do V. Setúbal. Penso que tomei a melhor decisão. Se se tratasse de outro clube teria abandonado logo no primeiro dia, mas por se tratar do Vitória decidi ficar mais tempo. Peguei numa equipa em penúltimo lugar e não numa formação que estivesse nos lugares de cima, ao contrário do que quiseram fazer parecer.»
O treinador não esqueceu os tempos conturbados da sua chegada e a falta de apoio de alguns sectores da massa associativa sadina: «Acho incompreensível tanta animosidade no início do meu trabalho. Senti que o ambiente não era o melhor. Pelo meu passado no V. Setúbal não me sentia bem. É incompreensível e fiquei muito magoado com o que encontrei quando cheguei. Sou homem para perdoar tudo. Espero que a partir de agora me fiquem a conhecer melhor.»
A insatisfação não vem de agora e esta não foi a única vez em que Diamantino sentiu que deveria sair: «Foi a segunda vez em que pensei não ter ambiente para continuar. Na primeira vez ¿ final do jogo com o Moreirense ¿ foi-me dito para continuar com o meu trabalho. Desta vez senti que não tinha condições para continuar. Anteriormente não aceitaram o meu pedido, mas agora coloquei a questão de forma mais firme para que aceitassem. Penso que a minha saída vai trazer tranquilidade. A massa associativa e a direcção merecem continuar o trabalho com tranquilidade.»
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