V. Setúbal-Arouca, 0-0 (destaques)

A FIGURA: Rúben Semedo:
Saiu-lhe na rifa Maurides, a referência do ataque do Arouca. De início não foi fácil anular jogador brasileiro, mas não demorou muito a pô-lo no bolso. Está cada vez mais confiante e adaptado a jogador ao lado de Venâncio e isso reflecte-se na qualidade defensiva do Vitória, que não sofre golos para a Liga há três jogos.
 
NEGATIVO: futebol fraco praticado pelas duas equipas
O estado do relvado e chuva que se abateu sobre o Estádio do Bonfim não justifica por si só o mau futebol praticado pelas duas equipas. As 3.069 pessoas que assistiram ao jogo mereciam mais.
 
OUTROS DESTAQUES
 
Dani: jogo seguro no plano defensivo contra um meio-campo do Arouca muito povoado. Sacrificou-se pela equipa e acabou expulso já nos descontos, altura em que travou um contra-ataque dos visitantes.
 
Ricardo: não teve muito trabalho mas mostrou segurança sempre que foi chamado a intervir. Num jogo em que os guarda-redes raramente foram postos à prova, pertenceu a ele a única defesa de nível elevado em todo o encontro. Aconteceu a fechar a primeira parte, a remate de Velázquez. O lugar na baliza dos sadinos está definitivamente entregue ao jogador emprestado pelo FC Porto.
 
Velázquez: não deixa de ser um bom retrato do jogo que as melhores ocasiões de golo não tenham pertencido aos homens da frente. Duas delas (flagrantes) pertenceram ao venezuelano, uma na primeira parte e outra na segunda, ambas na sequência de lances de bola parada. Defensivamente, que é o que mais lhe compete, raramente deu espaço aos homens mais avançados da equipa sadina, que não tiveram uma única oportunidade de fazer a diferença.
 
Nuno Valente:
Foi um dos elementos responsáveis por ligar os sectores do Arouca. Bem a distribuir jogo, procurou dar discernimento às ações ofensivas da equipa de Lito Vidigal. Aos 32 apareceu na área do Vitória, mas rematou ao lado.