Presidente do V. Setúbal: «Lito? Não era confortável fazer uma proposta» - TVI

Presidente do V. Setúbal: «Lito? Não era confortável fazer uma proposta»

Paulo Gomes (V. Setúbal)

Paulo Gomes fala sobre o técnico que manteve os sadinos na Liga e volta a abordar a situação que o clube, excluído das competições profissionais, atravessa

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O presidente do V. Setúbal disse que não era «confortável» fazer uma proposta a Lito Vidigal para continuar no comando técnicos dos sadinos numa altura em que o clube vive um clima de incerteza.

«O Lito veio fazer quatro jogos e agradecemos o trabalho e a coragem que teve em vir ajudar-nos. Sabemos que perante este cenário não era confortável fazer-lhe uma proposta para continuar na próxima época. Estamos agora concentrados nesta decisão e para a próxima semana vamos pensar no que aí vem», afirmou Paulo Gomes à margem da Assembleia Geral da Liga, no Porto.

Refira-se que Lito vai treinar o Marítimo na próxima época.

«Para os pontos que disseram que não cumprimos, temos fundamentação legal para se sobrepor. Já tivemos acesso ao registo da Comissão de Auditoria e continuamos na luta pela defesa de um clube centenário, que defende uma cidade de gente de trabalho e honesta», afirmou o presidente do V. Setúbal, confiante de que irá conseguir desbloquear a situação e manter a equipa na Liga.

«Estou tranquilo, mas não quero que o Vitoria de Setúbal, pelo seu passado recente, seja o clube mais fácil para resolver problemas da Liga. Isso não vou permitir. Não somos um negócio, somos um clube centenário que respeita todas as instituições e quer ser respeitado», vincou.

Paulo Gomes reiterou aquilo que já tinha referido na véspera, num comunicado enviado às redações no qual se queixou da falta de tempo para enviar as garantias à Liga. «Tivemos de entregar os pressupostos no decorrer do campeonato, o que diminuiu as nossas hipóteses [de receitas] e com a agravante do estado de calamidade que se vive em Setúbal, que legalmente não nos permite fazer coisas que se fazem no resto do país. Essas pequenas diferenças, fazem com que alguns pressupostos não fossem cumpridos, mas não por falta de garantias, porque essas foram dadas», apontou.

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