João Sousa: «Nadal esteve demolidor, aniquilou a minha estratégia» - TVI

João Sousa: «Nadal esteve demolidor, aniquilou a minha estratégia»

Wimbledon: João Sousa

Tenista português conformado com a derrota diante de «um dos melhores da história do ténis mundial»

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João Sousa considerou que foi eliminado nos oitavos de final do torneio de Wimbledon por Rafael Nadal porque o espanhol, número 2 mundial, fez um «encontro incrível» no All England Club.

Rafa Nadal elimina João Sousa em três sets

«Não há muita coisa a dizer. O Rafa esteve muito bem, fez um encontro incrível e demonstrou o porquê de ser um dos melhores jogadores da atualidade e da história do ténis mundial. E hoje, esteve demolidor, aniquilou completamente as minhas armas e a estratégia que tinha delineado», afirmou o minhoto, após a derrota em três sets, por um triplo 6-2.

Além de ter notado que o bicampeão de Wimbledon (2008 e 2010) «estava muito cómodo a jogar e que tinha estudado muito bem a tática», o número 1 português e 69.º da hierarquia ATP confessou não ter conseguido «fazer nada em relação a isso».

«Sem servir de desculpa, gostaria de ter estado um bocadinho melhor fisicamente, porque poderia ter dado mais alguma luta. Mas, ele esteve irrepreensível, fez um encontro incrível e só me resta dar-lhe os parabéns e desejar-lhe o melhor para o resto do torneio, como lhe transmiti à rede. A continuar a jogar assim, tem sérias hipóteses de vencer o torneio», afiançou Sousa.

Apesar da derrota, o português mostrou-se muito orgulhoso das exibições e resultados alcançados no All England Club, onde se tornou o primeiro português a disputar os oitavos de final de Wimbledon, à semelhança do sucedido no US Open, em 2018.

«Estou muito contente por ter chegado mais uma vez à quarta ronda de um torneio do Grand Slam, por ter voltado a jogar a um bom nível, ter feito bons encontros e ter feito história. É sempre bom deixar o nome de Portugal na história do ténis. É um orgulho para mim», sublinhou ainda o vimaranense.

Por seu lado, Rafael Nadal mostrou-se contente com o triunfo diante o jogador português, que conhece bem e com quem costuma treinar diversas vezes, sobretudo na pré-temporada, e com a passagem aos quartos de final pela oitava vez consecutiva em torneios do Grand Slam.

«Penso que foi um encontro sólido, embora o meu serviço não tenha funcionado tão bem como há dois dias. Mas, nos restantes aspetos, correu bastante bem. Muitas coisas positivas, boa direita, boa esquerda, variando o ritmo com alguns slices e também bons vóleis. Estou contente pela vitória e por estar de regresso aos quartos de final», resumiu o terceiro cabeça de série, de 33 anos.

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