Um enfermeiro norte-americano de 45 anos, da Califórnia, teve um teste positivo à covid-19 mais de uma semana depois de ter sido inoculado com a vacina da Pfizer, segundo revela a agência Reuter, citada pela TVI24, esta quarta-feira. Os especialistas dizem que a primeira dose da vacina só garante cinquenta por cento de imunidade e só com a segunda é que se pode chegar aos 95 por cento.
De acordo com uma fonte da ABC News, Mathew W, enfermeiro em dois hospitais, conta que começou por ficar com o braço dorido no dia em que que foi vacinado, a 18 de dezembro, mas não registou mais efeitos secundários.
No entanto, seis dias depois, já na véspera de Natal, Mathew adoeceu após mais um turno na ala de covid-19. O enfermeiro conta que teve arrepios e, mais tarde, dores musculares e fadiga. O enfermeiro deslocou-se depois ao centro de testes drive in onde acabou por testar negativo no dia a seguir ao Natal.
Christian Ramers, especialista norte-americano em doenças infeciosas, explicou à BBC que este não é um cenário «inesperado». «Sabemos, através dos ensaios clínicos à vacina, que demora entre dez a catorze dias para a pessoa desenvolver a proteção dada pela vacina», disse o especialista, acrescentando que «a primeira dose dá cerca de 50 por cento de imunidade e que é necessária uma segunda dose para alcançar os 95 por cento», explicou.