Benfica: Google e WordPress não têm de divulgar dados pessoais de bloggers - TVI

Benfica: Google e WordPress não têm de divulgar dados pessoais de bloggers

  • LCM
  • 16 out 2018, 10:45

Clube tinha dado entrada na justiça norte-americana com uma ação civil para saber quem são os responsáveis dos blogues que divulgaram informação sobre o caso, mas queixas foram arquivadas

A justiça norte-americana travou a divulgação de dados de bloggers, que divulgaram e-mails, pedida pelo Benfica.

A notícia é avançada pelo Jornal de Notícias, que refere ter tido acesso a uma decisão judicial que data de 24 de setembro e que dá razão à Google, à Cloudfare e à WordPress numa ação civil submetida pelo clube da Luz.

A ação civil, que deu entrada em abril, “visava responsabilizar a Google, que integra as plataformas Blogspot, a Automattic, que gere a Wordpress, e a Cloudfare, uma empresa de distribuição de conteúdos na Internet”, pela divulgação de conteúdo privado do Benfica em blogues anónimos.

O tribunal não deu seguimento à ação civil e, assim, a Google e a WordPress não terão de divulgar os dados pessoais dos bloggers "Mercado do Benfica", o "Artista do Dia" e o "Mister do Café".

Na resposta à ação civil, a Google referiu que o Benfica “não tem elementos suficientes para apresentar uma queixa viável" e defende-se dizendo que não teve qualquer lucro com a divulgação e que não tem qualquer relação com os utilizadores que divulgaram informação que terá sido extraída dos servidores do Benfica.

Apesar desta decisão, o Benfica poderá apresentar nova queixa caso surjam mais elementos. Recorde-se que o blogue “Mercado do Benfica” tem previsto publicar mais e-mails a 18 de outubro.

Os responsáveis por estes blogues têm publicado e-mails, relacionados com o Benfica e com o caso E-Toupeira, de forma anónima e tinham sido informados pelos advogados, que trabalham com o clube da Luz, que a justiça norte-americana tinha recebido uma queixa exigindo que as plataformas divulgassem os seus dados.

O Benfica exigia a eliminação dos conteúdos privados publicados, a identificação das pessoas e a prova em tribunal dos crimes de que era acusado. Para além disso, refere o JN, as águias pediam “que os lucros alegadamente obtidos pela divulgação dos conteúdos sejam entregues e que os custos judiciais sejam pagos pelos acusados.” 

 

Continue a ler esta notícia

Mais Vistos