“Às vezes, há expressões dessa doença estúpida, sim”, responde Christine Lagarde quando questionada pela TVI sobre preconceito ou condescendência de homens perante o seu trabalho, enquanto presidente do Banco Central Europeu. Como lida com isso? “Com um grande sorriso na cara e sentido de humor”, reage. “Porque é completamente inútil”.
Lagarde é uma das mulheres mais poderosas do mundo e, depois de liderar o FMI, assume agora papel cimento no BCE. A sua intervenção no combate à crise económica provocada pala pandemia Covid-19 foi aliás essencial, juntamente com o de outras duas mulheres, Angela Merkel, chanceler da Alemanha, e Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia.
De visita a Portugal, Lagarde confidencia: “Com toda a modéstia, sei que sou um exemplo para muitas jovens. Quando cheguei a Lisboa, uma das funcionárias do aeroporto disse-me: "A senhora é um exemplo para mim. Continue assim!" Muitas vezes, isso é um sinal de apoio e incentivo que guardo com muito carinho, quando as coisas se tornam difíceis, e às vezes são.”
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