Centeno: "Não podemos perder o sentido da responsabilidade" que nos permitiu chegar aqui - TVI

Centeno: "Não podemos perder o sentido da responsabilidade" que nos permitiu chegar aqui

  • (Em atualização) ALM
  • 17 dez 2019, 09:33

Ministro das Finanças, explicou porque propõe atualização dos escalões de IRS só em 03,% e nada diz sobre o auto extraordinário das pensões. Quanto ao que "dá" no OE2020, pede responsabilidade. Os funcionários públicos vão ter um aumento médio de 3,2% no próximo ano

Os escalões do IRS vão ser atualizados em 0,3%, à partida abaixo do valor da inflação prevista para 2020, diz o Orçamento do Estado para 2020 (OE0220) e foi sobre esta percentagem que a primeira questão dos jornalistas na conferência de imprensa de apresentação do documento. 

Em conferência de imprensa, o ministro das Finanças, Mário Centeno, diz que "ditam as boas regras do controlo orçamental que não coloquemos à frente do tempo aquilo que são os desenvolvimentos económicos do país". E lembra mesmo 2009, o último ano de governação de José Sócrates.

Ao comentário, sobre o facto de isso contribuir para agravar a carga fiscal, Centeno lembra que "o IRS tem vindo a sofrer alterações ao longo do tempo" e refere que "a atualização dos escalões segue um principio de prudência". Sobre a carga fiscal propriamente dita, nem uma palavra.

Já sobre as pensões, concretamente à ausência de qualquer previsão de aumento extra das mesmas no ano que vem, Centeno responde que "não podemos perder o sentido de responsabilidade. Este Orçamento é para todos os portugueses". O ministro das Finanças fala depois no Complemento Solidário para Idosos para combater a pobreza entre os mais velhos. Noutras palavras: um novo aumento extraordinário das pensões não parece seduzir Centeno.

Os jornalistas voltam à carga sobre o tema das pensões, para perceber se a porta está fechada a aumentos em 2020, mas o ministro desfaz o que disse para falar que "só pode ser lida por aquilo que lá está", referindo, no entanto, que "as negociações já foram feitas em parte e continuarão".

Os funcionários públicos vão ter um aumento médio de 3,2% no próximo ano, diz Centeno. A maior parte (2,9 pontos percentuais) através das progressões de carreira que foram descongeladas, mas de que nem todos beneficiarão. Os restantes 0,3 pontos percentuais em resultado do aumento salarial generalizado. 

 

Continue a ler esta notícia

Mais Vistos

EM DESTAQUE