Reformado britânico de 82 anos é o primeiro em todo o mundo a receber a vacina da AstraZeneca e Universidade de Oxford - TVI

Reformado britânico de 82 anos é o primeiro em todo o mundo a receber a vacina da AstraZeneca e Universidade de Oxford

  • Bárbara Cruz
  • 4 jan 2021, 08:52

Brian Pinker foi vacinado peas 7:30 desta segunda-feira no Churchill Hospital, da Universidade de Oxford

Brian Pinker, um reformado de 82 anos, é a primeira pessoa em todo o mundo a receber a vacina concebida pela farmacêutica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, fora de ensaios clínicos.

O britânico, nascido e criado em Oxford, é doente renal e faz diálise. Recebeu a vacina na manhã desta segunda-feira, às 7:30, da enfermeira Sam Foster no Hospital Churchill da Universidade de Oxford.

Em comunicado enviado à imprensa pelo Serviço Nacional de Saúde britânico (NHS), Pinker admitiu que a vacina lhe dará paz de espírito enquanto continua a receber tratamento, e diz estar ansioso por celebrar em fevereiro o 48.º aniversário de casamento. 

Estou muito satisfeito por receber a vacina contra a covid-19 e muito orgulhoso de ter sido inventada em Oxford", sublinhou o idoso. "As enfermeiras, médicos e toda a equipa têm sido fantásticos e agora posso ansiar pela celebração do meu 48.º aniversário de casamento com a minha mulher Shirley ainda este ano". 

Já a enfermeira é citada dizendo que foi "um privilégio" administrar a vacina num hospital a poucos metros de onde foi desenvolvida. "Estamos ansiosos por vacinar mais doentes e profissionais de saúde com a vacina de Oxford nas próximas semanas, o que fará uma enorme diferença para as pessoas que vivem nas comunidades que servimos e para os funcionários que cuidam delas nos hospitais".

Cerca de 520 mil doses estão prontas para serem distribuídas, indicou ainda o Serviço Nacional de Saúde britânico.

A Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla original) pediu informação científica adicional aos produtores da vacina desenvolvida pela AstraZeneca, que conta com a colaboração da Universidade de Oxford, e que no final do mês de dezembro foi aprovada pelo Reino Unido.

A EMA afirma que foi avaliada a eficácia e a segurança do fármaco, nomeadamente através de ensaios clínicos que decorrem no Reino Unido, Brasil e África do Sul. Os últimos dados chegaram ao regulador europeu a 21 de dezembro, onde estão a ser analisados pelo Comité de Medicamentos para Uso Humano.

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