Reino Unido aprova vacina da Oxford/AstraZeneca contra a covid-19 - TVI

Reino Unido aprova vacina da Oxford/AstraZeneca contra a covid-19

Esta é a segunda vacina contra o novo coronavírus a ser aprovada no país

A vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica Astrazeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, foi esta quarta-feira aprovada para uso no Reino Unido, avança a BBC.

O Reino Unido é o primeiro país do mundo a autorizar o uso deste fármaco. O regulador de saúde britânico considerou assim que este é "eficaz e seguro" no combate à doença.

De acordo com a mesma publicação, o Reino Unido já terá encomendado 100 milhões de doses à farmacêutica, o suficiente para vacinar 50 milhões de pessoas. 

Esta é a segunda vacina a entrar no programa de imunização contra o novo coronavírus, iniciado em 08 de dezembro no Reino Unido. O país tinha já aprovado uma autorização de emergência para a vacina criada pela dupla Pfizer/BioNTech.

O responsável da AstraZeneca, Pascal Soriot, disse que "hoje é um dia importante para milhões de pessoas no Reino Unido que vão ter acesso a esta nova vacina" que "tem demonstrado ser eficaz, bem tolerada, simples de administrar e é fornecida pela AstraZeneca sem qualquer lucro".

A aprovação surge um dia depois de o Reino Unido ter registado o maior número de casos em 24 horas (53.135), bem como 414 mortos.

A vacina da Oxford/AstraZeneca foi desenvolvida nos primeiros meses de 2020, tendo sido testado o primeiro voluntário em abril. Desde então, tem sido submetida a ensaios clínicos em larga escala, que envolveram milhares de pessoas. 

Segundo um estudo publicado na revista científica Lancet, quando administrada no regime de duas doses completas, pelo menos 14 dias após a segunda dose, a taxa de eficácia média da vacina situa-se nos 70.4%. Por outro lado, quando tomada no esquema de meia dose mais uma dose completa, a taxa de sucesso da vacina sobe para os 90%.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.775.272 mortos resultantes de mais de 81,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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