Avião libertou combustível sobre escolas: número de feridos sobe para 60 - TVI

Avião libertou combustível sobre escolas: número de feridos sobe para 60

  • BC
  • 15 jan 2020, 11:06

Duas dezenas de crianças tiveram de ser assistidas. Ao todo, 60 pessoas sofreram ferimentos ligeiros depois de o avião ser obrigado a libertar combustível antes de aterrar de emergência no aeroporto de Los Angeles

Um avião da Delta Air Lines libertou combustível sobre várias escolas de Los Angeles antes de aterrar de emergência no aeroporto da cidade, de onde tinha acabado de descolar, obrigando a assistir 60 pessoas que sofreram irritações oculares e na pele. Inicialmente, as autoridades tinham dado conta de que 17 crianças e seis adultos tinham sido assistidos

Segundo a CNN, o Boeing 777-200, com 288 passageiros a bordo, saía de Los Angeles na terça-feira com destino a Xangai, na China, quando os pilotos perceberam que havia um problema com o motor que os obrigou a regressar ao aeroporto com a máxima urgência. 

O avião aterrou em segurança depois de libertar combustível, o que era necessário como parte do procedimento normal para atigir um peso seguro de aterragem", informou a companhia, que já lamentou que tantas pessoas tivessem sido afetadas. 

 

A escola primária de Park Avenue, em Cudahy, que fica a cerca de 30 quilómetros do aeroporto de Los Angeles, foi o local atingido com maior quantidade de combustível, mas houve outras instituições de ensino afetadas nas imediações. Na sequência do incidente, todas foram inspecionadas pelos bombeiros, que asseguraram que não havia perigo para as crianças, professores e funcionários. 

Só na escola de Park Avenue foi preciso assistir 20 crianças e onze adultos, que ficaram com ferimentos ligeiros. Ao todo, 60 pessoas tiveram de receber tratamento dos serviços de emergência e algumas foram "descontaminadas" com água e sabão, disse à CNN o sargento Rudy Perez, da polícia de Los Angeles, mas ninguém precisou de assistência hospitalar. As crianças receberam batas para poderem trocar de roupa. 

Estavam a cair gotas de água. Pensei que fosse um arco-íris, olhei para cima e era gasolina", disse à CNN Justin Guiti, um dos alunos atingidos. 

Ainda que largar combustível faça parte do procedimento de segurança para aterragens de emergência, os pilotos devem fazê-lo em áreas não habitadas e, por norma, a altitudes elevadas, para que o combustível se disperse antes de atingir o solo. O organismo que regula a aviação civil nos Estados Unidos já está a investigar o incidente. 

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