Destroços de foguetão chinês devem cair em águas internacionais - TVI

Destroços de foguetão chinês devem cair em águas internacionais

Jornal do Estado chinês diz que notícias iniciais foram "exagero Ocidental"

Os destroços do foguetão chinês que virou notícia esta semana devem cair em águas internacionais. A notícia é avançada pelo jornal chinês Global Times, um meio de comunicação do Estado chinês, depois de muita preocupação de que partes do aparelho pudessem cair em zonas urbanas.

O foguetão chinês, de 21 toneladas, estaria a cair em direção à Terra de forma descontrolada, e muitos especialistas alertaram para a possibilidade de os destroços do objeto atingirem várias cidades, numa área que podia ir de Nova Iorque à Nova Zelândia.

O Long March 5B descolou da ilha de Hainan a 20 de abril e colocou em órbita o módulo Tianhe da nova estação espacial chinesa. Apesar de o sucesso inicial ter sido alcançado, muitos especialistas afirmam que o que resta do foguetão deverá reentrar de forma descontrolada na Terra nos próximos dias. Caso venha a acontecer, este será um dos maiores casos de sempre de uma reentrada descontrolada de uma aeronave espacial na Terra.

Segundo o Global Times, que consultou especialistas chineses na matéria, a situação "não vale a pena o pânico gerado". A notícia foi publicada em jeito de desmentido, com aquele meio de comunicação a classificar as notícias de que o foguetão estava "descontrolado" de "exagero Ocidental".

A maioria dos destroços vão arder durante a reentrada, deixando apenas uma pequena porção que pode cair, e que deve atingir zonas longe da atividade humana ou no oceano", afirmou Wang Yanan, editor-chefe da revista Aerospace Knowledge.

A última vez que um objeto de grandes dimensões fez uma “reentrada descontrolada” na Terra foi em 1991, quando a aeronave russa Salyut 7, com 39 toneladas, caiu na Argentina.

O recorde da maior reentrada descontrolada pertence aos Estados Unidos da América, quando a estação Skylab, de 79 toneladas, despenhou-se, largando um rasto de detritos entre o oceano Índico e a Austrália.

Continue a ler esta notícia