Restabelecida ligação telefónica entre Israel e os Emirados Árabes Unidos - TVI

Restabelecida ligação telefónica entre Israel e os Emirados Árabes Unidos

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  • 16 ago 2020, 12:14
Emirados Árabes Unidos

Também este domingo, os sites de noticias de Israel que tinham sido bloqueados pelas autoridades dos Emirados puderam voltar a ser lidos sem a necessidade de contornar os filtros existentes na Internet

Empresas dos Emiratos Árabes Unidos e de Israel decidiram juntar-se na investigação à covid-19, mas foi o restabelecimento das ligações telefónicas entre os dois países que marcou hoje o primeiro sinal concreto do acordo celebrado quinta-feira.

O serviço telefónico entre Israel e os Emirados Árabes Unidos começou hoje a funcionar, depois de os dois países reatarem relações diplomáticas, revela a agência de notícias Associated Press (AP), dando como exemplo o caso dos seus jornalistas em Jerusalém e Dubai que conseguiram conversar através do telefone fixo e telemóvel.

Até agora, a solução para ultrapassar esta proibição passava por fazer chamadas através da Internet, mas muitas vezes essas ligações eram interrompidas, segundo informações da AP.

A agência de notícias conta que em Israel também havia quem usasse telemóveis palestinianos, através dos quais conseguiam ligar para os Emirados Árabes Unidos.

Também este domingo, os sites de noticias de Israel que tinham sido bloqueados pelas autoridades dos Emirados, tais como o Times of Israel, o Jerusalém Posto e a YNet, puderam voltar a ser lidos sem a necessidade de contornar os filtros existentes na Internet.

Entretanto, empresas dos dois países anunciaram a assinatura de um acordo comercial para desenvolver investigação sobre o novo coronavirus, segundo informação avançada pela agência de noticias oficial dos EAU e citada pela agência France-Presse (FP).

O acordo entre a sociedade APEX National Investment, dos EAU,  e a israelita TeraGroup é a primeira parceria dos dois países desde que, na quinta-feira, foi anunciada a normalização das relações entre eles.

O acordo diplomático foi aplaudido por vários países ocidentais – entre os quais os Estados Unidos da América e a Alemanha - mas fortemente criticado pelos palestinianos e por países como o Irão e a Turquia.

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