China será mais forte na América Latina se apoiar Guaidó na Venezuela - TVI

China será mais forte na América Latina se apoiar Guaidó na Venezuela

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  • 15 fev 2019, 08:38
Iván Duque

Presidente da Colômbia aconselha "a China a tomar essa decisão"

O Presidente da Colômbia defendeu que o papel da China na América Latina será mais forte se esta reconhecer o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, como +residente interino, em vez de apoiar Nicolás Maduro.

Ivan Duque disse na quinta-feira, durante a visita à capital dos Estados Unidos, que "aconselharia a China a tomar essa decisão".

A China é um dos 16 países que apoiaram publicamente Maduro aquando do agravamento da crise política na Venezuela.

Os Estados Unidos, o Canadá, a maioria das nações latino-americanas e muitos países europeus estão do lado de Guaidó.

O líder colombiano também instou a comunidade internacional a cooperar para que a ajuda humanitária possa ser levada à Venezuela a 23 de fevereiro.

Na terça-feira, Juan Guaidó, num novo desafio a Maduro, assegurou que a ajuda humanitária entrará no país nessa data.

Duque diz que "23 de fevereiro tem de ser o dia em que todos se mobilizam e dizem à ditadura: 'Basta. Permitam a ajuda humanitária'".

O líder colombiano responsabiliza Maduro por crimes contra a humanidade e defende que deveria ser julgado pelo Tribunal Penal Internacional.

A crise política na Venezuela agravou-se em 23 de janeiro, quando o líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se autoproclamou presidente interino e declarou que assumia os poderes executivos de Nicolás Maduro.

Guaidó, 35 anos, contou de imediato com o apoio dos Estados Unidos e prometeu formar um governo de transição e organizar eleições livres.

Nicolás Maduro, 56 anos, chefe de Estado desde 2013, recusou o desafio de Guaidó e denunciou a iniciativa do presidente do parlamento, no qual a oposição tem maioria, como uma tentativa de golpe de Estado liderada pelos Estados Unidos da América.

Esta crise política soma-se a uma grave crise económica e social que levou 2,3 milhões de pessoas a fugirem do país desde 2015, segundo dados da ONU.

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