Marcelo lamenta morte de médico e defende "adequados meios e carreiras no SNS" - TVI

Marcelo lamenta morte de médico e defende "adequados meios e carreiras no SNS"

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  • 19 jun 2020, 12:16
Marcelo Rebelo de Sousa

Presidente da República apresentou "sentidas condolências" à família e amigos do médico e também ao Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central

O Presidente da República lamentou a morte de um médico com covid-19 em Portugal e a esse propósito defendeu que os profissionais de saúde merecem os adequados meios e carreiras no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Numa nota publicada no portal da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa afirma que esta morte "na frente de combate" à covid-19 vem lembrar "a grande dedicação e risco dos profissionais de saúde na luta contra a pandemia, que pode mesmo atingir o sacrifício supremo da vida".

"Todas as palavras não são demais para sublinhar e elogiar este esforço, que merece mais do que palavras e reconhecimento, merece os adequados meios e as adequadas carreiras no seio do SNS. E também nos lembra que a pandemia ainda não está dominada e que as medidas de precaução continuam a impor-se", acrescenta o chefe de Estado.

Marcelo Rebelo de Sousa apresenta "sentidas condolências" à família e amigos do médico que na quinta-feira morreu com covid-19 no Hospital de São José e também ao Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central.

Este é o primeiro caso conhecido de uma morte com covid-19 neste grupo profissional em Portugal. O médico, de 68 anos, estava internado há  46 dias nos cuidados intensivos e terá sido infetado por um colega.

A pandemia de covid-19, doença provocada por um novo coronavírus detetado em dezembro do ano passado na China, atingiu 196 países e territórios e provocou mais de 450 mil mortos a nível global, segundo um balanço feito pela agência de notícias francesa AFP.

Em Portugal, onde os primeiros casos foram confirmados no dia 02 de março, morreram 1.524 pessoas num total de 38.089 casos de infeção contabilizados, de acordo com o relatório de quinta-feira da Direção-Geral da Saúde (DGS).

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