Rio sobre Tancos: "Acho que é leviano envolvermos o nome do Presidente" - TVI

Rio sobre Tancos: "Acho que é leviano envolvermos o nome do Presidente"

Líder do PSD reagiu ao final da manhã à notícia da TVI sobre o alegado envolvimento de Marcelo Rebelo de Sousa na polémica do roubo e encobrimento em Tancos

Rui Rio dedicou o terceiro dia de campanha aos distritos de Beja e de Évora e foi no primeiro que começou o dia com uma curta arruada. Percorrendo a Rua Capitão João Francisco de Sousa acompanhado pelo cabeça de lista de Beja, Henrique Silvestre Ferreira, o líder do PSD escusou-se às perguntas dos jornalistas que os acompanhavam por ter marcado uma entrevista no Fórum TSF.

Declarações à imprensa, essas, só na Vidigueira, onde reagiu à notícia da TVI sobre o alegado envolvimento de Marcelo Rebelo de Sousa na polémica do roubo e encobrimento em Tancos.

“Envolvimento do Presidente da República [em Tancos] não vejo nenhum. Acho que devemos ter muito cuidado quando envolvemos o nome do Presidente da República. Eu acho que é leviano envolver o Presidente da República numa polémica destas, não o devemos fazer", afirmou à porta de uma adega.

Garantindo não ter "nenhumas" informações privilegiadas - "sei menos do que a comunicação porque não tenho acompanhado as notícias com tanta intensidade" -, o líder do PSD voltou a afirmar que tudo se saberá quando a acusação "sair e for pública". E voltou a deixar a laracha da encenação a Costa.

"O líder do PS já nos habituou, volta e meia, a dar espetáculo. A dramatizar a situação. Fê-lo com os professores, fê-lo depois com os motoristas de matérias perigosas, e agora como a campanha e a evolução das coisas não lhe estão a correr de feição, eu estou à espera que montem uma encenação qualquer, mais dia menos dia, tenho consciência de que as pessoas interpretaram como eu disse a situação de Tancos e, pelas notícias que tem havido dá a ideia que também seria uma encenação e uma montagem por essa acusação e para que se saiba como é que é. Se assim for, é mais uma".

E foi mais longe, dizendo mesmo que o partido de António Costa tem um "tique" quando as coisas não lhe correm bem.

"Há um tique no PS de quando as coisas não estão a correr da melhor maneira, ele faz aquele número de se demitir e de se ir embora. E eu digo que será normal se ele agora nos próximos dias vier a fazer uma coisa destas", afirmou.

O terceiro dia de campanha de Rui Rio continua com um almoço com empresários numa adega na Vidigueira, onde veio conhecer o estado do sector vinícola, e prossegue com uma visita à Barragem Alqueva, uma arruada em Évora e termina com um convívio na cidade alentejana.

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