Há novos documentos que comprovam que o inspetor-geral da ASAE sabia mesmo que o diretor regional do Norte deixou na gaveta contraordenações que poderão chegar ao meio milhão de euros.
Pedro Portugal Gaspar sabe, pelo menos desde outubro do ano passado, que o inspetor Vítor Serra, promovido por si a diretor regional, era suspeito de nunca ter dado andamento a processos, cujas infrações acabaram por prescrever.
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Documentos que a TVI teve acesso mostram que o homem forte da ASAE impediu que fosse extraída uma certidão sobre essas suspeitas, considerando-a impertinente e desnecessária.
Em causa estão os crimes de corrupção, tráfico de influência e favorecimento pessoal.