A direção nacional da PSP reagiu aos alegados insultos e ameaças contra agentes da polícia no cortejo fúnebre de um dos homens que morreram no violento acidente na Segunda Circular e diz que estes comportamentos "não passarão impunes".
Em comunicado, a Direção Nacional informa refere que "a PSP não tolera este tipo de comportamentos, pois constituem ataques graves aos seus polícias e à autoridade do Estado".
Referindo-se especificamente à situação que aconteceu na Damaia, segundo a nota da PSP, "quando chegaram ao localos dois polícias deparam-se com um conjunto de motociclistas que rapidamente os cercaram de forma hostil e não acataram as ordens legais e legítimas que lhes foram dadas, impossibilitando que os infratores fossem identificados e fiscalizados".
Enquanto um dos policias permaneceu no exterior do carro patrulha, emitindo continuamente ordens para que os infratores se afastassem, o outro polícia entrou na viatura para pedir reforços urgentes via rádio. Devido ao aumento do número de infratores e aos seus inaceitáveis comportamentos, um dos polícias, para garantir a sua integridade física e a autoridade do Estado, recorreu passivamente à arma de fogo como forma de dissuasão relativamente às agressões iminentes, sem no entanto a ter apontado a qualquer cidadão", esclarecem as autoridades, destacando "a coragem e o sangue frio do polícia que permaneceu no exterior do carro patrulha, que permitiram evitar males maiores".
Apesar de os reforços policiais terem "chegado rapidamente ao local", a PSP revela que não foi possível ainda identificar e deter "os infratores", mas garante que irá utilizar "de todos os meios para identificar todos os interveninentes".