Covid-19: task force alega que a primeira fase do plano de vacinação não sofreu alterações - TVI

Covid-19: task force alega que a primeira fase do plano de vacinação não sofreu alterações

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  • 19 fev 2021, 19:10
Gouveia e Melo

Comunicado da task force indica que a administração das vacinas aos dois grupos prioritários tem sido efetuada à razão de 90% das vacinas disponíveis para cidadãos do primeiro grupo (“salvar vidas”) e 10% para o segundo grupo (“resiliência do Estado em período de pandemia”)

A ‘task force’ do plano de vacinação contra a covid-19 garantiu esta sexta-feira que “não existe qualquer alteração” à primeira fase do plano em vigor, mantendo-se a vacinação prevista para os bombeiros, Forças Armadas e forças de segurança.

Relativamente ao plano de vacinação em vigor e às prioridades nele definidas para a primeira fase, o coordenador da ‘task force’ esclarece que “não existe qualquer alteração ao estabelecido no plano em vigor”, refere um comunicado da ‘task force’ do plano de vacinação contra a covid-19.

Segundo a ‘task force’, o plano define para a primeira fase de vacinação “dois grupos prioritários” em função dos propósitos “salvar vidas” e “conferir resiliência à resposta do Estado”.

No grupo “salvar vidas” estão incluídos os cidadãos mais vulneráveis em contexto de pandemia com idade superior a 50 anos e morbilidades associadas e com mais de 80 anos e no propósito “conferir resiliência à resposta do Estado” o processo foi iniciado pelo setor da saúde e progressivamente alargado a outros setores críticos e essenciais, nomeadamente Forças Armadas, forças de segurança e bombeiros.

Atentas as atuais limitações conhecidas na disponibilidade global de vacinas, a administração das mesmas a estes dois grupos tem sido efetuada à razão de 90% das vacinas disponíveis para cidadãos do primeiro grupo (“salvar vidas”) e 10% para o segundo grupo (“resiliência do Estado em período de pandemia”)”, precisa ainda o comunicado da ‘task force’.

O esclarecimento surge após o semanário Expresso ter hoje noticiado, citando declarações do coordenador da ‘task force’, Henrique Gouveia e Melo, que a escassez de vacinas levou à alteração do plano inicial da vacinação, retardando a vacinação às Forças Armadas e forças de segurança, bombeiros, elementos de órgãos de soberania, como tribunais e o parlamento, e mesmo médicos que não estejam na linha da frente.

Os últimos dados do Ministério da Saúde indicam que foram ministradas até hoje 618.636 vacinas contra a covid-19 em Portugal.

Segundo o MAI, mais de sete mil elementos da PSP e da GNR e 11 mil bombeiros receberam, até quinta-feira, a primeira dose da vacina contra a covid-19.

Nesta primeira fase, o processo envolve cerca de 15 mil bombeiros e 20 mil elementos das forças de segurança (10 mil da PSP e outros 10 mil da GNR).

Em Portugal, morreram 15.821 pessoas dos 794.769 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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