Índice de transmissibilidade (Rt) está a crescer: é agora de 0,8 - TVI

Índice de transmissibilidade (Rt) está a crescer: é agora de 0,8

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Primeiro-ministro traçou como máximo do R o valor de 1. A partir daí, país pode voltar para trás no desconfinamento

O índice de transmissibilidade (Rt) em Portugal encontra-se nos 0,8, segundo divulgou esta sexta-feira o Instituto Dr. Ricardo Jorge (INSA).

A análise diz respeito ao período de 3 a 7 de março e já é um pouco maior do que os 0,78 referidos pelo primeiro-ministro, António Costa, ontem, que incluía dados até 5 de março.

Isto significa que o Rt, um dos indicadores que o Governo vai usar para controlar o desconfinamento, está a crescer ligeiramente.

Esta quinta-feira, ao anunciar o plano, Costa avisou que este índice tem de manter-se abaixo de 1, para o Governo avançar com as medidas. Caso contrário, pode ter de ser obrigado a fechar mais o país, ou a nível local.

Por regiões, o INSA refere que o RT será de 0,77 na região Norte, 0,78 na região Centro, 0,75 na região de Lisboa e Vale do Tejo, 0,72 na região Alentejo, 0,68 na região Algarve e 0,95 na região autónoma dos Açores. Não há dados da Madeira .

"Desde dia 10 de fevereiro que se observa um estabilizar do R(t) com um ligeiro aumento, de 0,61 para 0,84 (a 7 de março), o que sugere um desacelerar da tendência de decrescimento da incidência de SARS-CoV-2", acrescenta o INSA.

Durante o confinamento, Portugal chegou a ter o valor mais baixo da Europa. Neste momento, segundo o INSA, é o terceiro, atrás da Lituânia e da Espanha. Mas é o melhor país em análise da incidência, com uma taxa de notificação acumulada de 14 dias entre os 60 e os 119,9 casos por 100 mil habitantes.

"Todas as regiões apresentam a taxa de incidência acumulada abaixo dos 120 casos por 100 mil habitantes, com exceção da Região de Lisboa e Vale do Tejo (125,5 casos por 100.000 hab.)."

Recorde-se que António Costa também alertou que este será um dos indicadores para avaliar o desconfinamento. Será a conjugação do Rt (que o Governo estabelece como limite 1) com a taxa de incidência (até aos 120 casos por 100 mil habitantes) a obrigar a "voltar para trás" nas medidas.

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