O dono da farmácia envolvido no esquema fraudulento ao Serviço Nacional de Saúde ficou em prisão preventiva. Este é o principal suspeito da "Operação Antídoto", que levou à detenção cinco médicos e cinco delegados de informação médica.
O juiz de instrução criminal considerou que havia o perigo de continuidade da atividade criminosa para o dono da farmácia da Amadora, o mentor de todo o esquema. O juiz manteve em liberdade os restantes dez arguidos, com termo de identidade e residência.
A polícia judiciária encontrou meio milhão de euros em notas num armazém na zona de Odivelas, que pertecem ao principal suspeito da "Operação Antídoto", noticiada em primeira mão pela TVI.
No mesmo espaço, foram ainda apreendidas centenas de caixas de medicamentos que iriam ser vendidas para áfrica e norte da Europa.
O objetivo do esquema era lucrar com as comparticipações do estado em alguns medicamentos mais caros. Num dos casos, houve um médico que só numa receita eletronica prescreveu mais de 400 caixas de comprimidos no valor de mais de 5 mil euros.
No armazém estavam tambem vinhetas dos médicos detidos que alegadamente passavam receitas fraudulentas e ainda listas com nomes de utentes para serem usados nas prescirções fantasma.