Covid-19: número de mortes em Portugal sobe para 311 - TVI

Covid-19: número de mortes em Portugal sobe para 311

  • BC
  • 6 abr 2020, 12:01

Há 1.099 pessoas internadas, 270 das quais em cuidados intensivos. Número de infetados sobe para 11.730

O número de mortes por Covid-19 em Portugal subiu para 311, segundo o boletim epidemiológico divulgado esta segunda-feira pela Direção-Geral da Saúde.

O total de casos confirmados é agora de 11.730 e 4500 pessoas aguardam resultado laboratorial. O número de casos recuperados subiu para 140, tendo praticamente duplicado desde o último registo, que era de 75 pessoas recuperadas da doença.

Há mais 16 mortes em relação a domingo (uma subida de 5,4%) e mais 452 novos casos de infeção, um aumento de 4%. São os aumentos menos significativos desde que começou o mês de abril e é o aumento mais baixo do número de infetados desde 27 de março. Já quanto ao número de mortes, aumento igual a este registou-se apenas no passado dia 25 de março, tendo a mortalidade sido sempre superior desde então. 

Há 1.099 pessoas internadas, 270 das quais em cuidados intensivos. 

Estão sob vigilância das autoridades 23.470 pessoas. 

Boletim Da DGS de 06 de Abril by TVI24 on Scribd

O concelho com maior número de casos é o de Lisboa, com 699, infetados, logo seguido pelo Porto que tem apenas menos dez casos, 689. Seguem-se o concelho de Vila Nova de Gaia, (518), Gondomar (489), Maia (444) e Matosinhos (400).

As faixa etárias com maior número de casos confirmados são a dos 40 aos 49 anos (2.129)  e a dos 50 aos 59 anos (2.100).

Há 1.459 pessoas infetadas com mais de 80 anos. 

Em relação aos óbitos, as mortes começam na faixa etária dos 40-49 anos, com três vítimas mortais. Há oito mortes na faixa etária dos 50 aos 59 anos e 29 na faixa dos 60 aos 69.

Morreram 71 pessoas na faixa etária dos 70 aos 79 anos e 199 mortes foram na faixa etária dos maiores de 80 anos. 

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de domingo, indica ainda que a região Norte é a que regista o maior número de mortes (168), seguida da região Centro (76), da região de Lisboa e Vale do Tejo (60) e do Algarve, com sete mortos. Alentejo, Madeira e Açores mantêm-se sem qualquer óbito.

 A informação relativa aos sintomas revela que 46% dos infetados têm febre, 60% têm tosse, 17% estão com dificuldade respiratória, 28% têm cefaleias, 32% têm dores musculares e 24% têm fraqueza generalizada.

Açores sem novos casos de infetados nas últimas 24 horas

A Autoridade de Saúde dos Açores informou esta segunda-feira que as análises realizadas nos dois laboratórios de referência da região nas últimas 24 horas não revelaram novos casos positivos de covid-19.

As medidas de prevenção e contenção da pandemia devem ser mantidas e reforçadas, sempre que possível, por cidadãos e organizações públicas, privadas e do setor social", sublinha, no entanto, a nota divulgada por aquela entidade.

Até ao momento, foram detetados na região um total de 67 casos positivos, constatando-se um recuperado e 66 ativos para infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19, sendo 32 em São Miguel, 10 na ilha Terceira, três na Graciosa, sete em São Jorge, nove no Pico e cinco no Faial.

Itália continua a ser o país com mais mortes no mundo

A pandemia de Covid-19 matou pelo menos 70 mil pessoas em todo o mundo desde que a doença surgiu em dezembro na China, segundo um balanço da AFP às 11:00, a partir de dados oficiais.

De acordo com a agência de notícias francesa, morreram 70.009 pessoas, 50.215 das quais na Europa, o continente mais afetado.

Itália continua a ser o país com mais mortes no mundo (15.877 óbitos), seguida de Espanha (13.055), Estados Unidos (9.648) e França (8.078).

Desde o início da pandemia de Covid-19, 1.277.585 casos de infeção foram oficialmente declarados em todo o mundo, dos quais mais da metade na Europa (676.462), 353.159 nos Estados Unidos e no Canadá (9.955 mortes) e 119.955 na Ásia (4.239 mortes).

A AFP alerta que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções, já que um grande número de países está agora a testar apenas os casos que requerem atendimento hospitalar.

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