Barreiro e Vila Real também excederam hoje o limiar de concentração de ozono - TVI

Barreiro e Vila Real também excederam hoje o limiar de concentração de ozono

  • SL
  • 23 ago 2019, 18:50
Trânsito

Esta tarde, Alverca, no concelho de Vila Franca de Xira, também já tinha excedido o limiar de concentração de ozono

A zona da Escavadeira, no concelho do Barreiro, ultrapassou esta sexta-feira o limiar de concentração de ozono entre as 16:00 e as 17:00, informou a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT).

Em comunicado, a CCDR-LVT refere que se registou na estação da Escavadeira uma concentração de ozono de 181 microgramas por metro cúbico ((µg/m3), valor acima dos 180 µg/m3 definidos como valor “limiar de informação para este poluente”.

Para os valores de concentração observados, o ozono pode provocar alguns efeitos na saúde humana, especialmente em grupos da população mais sensíveis tais como: crianças, idosos, asmáticos e indivíduos com outras doenças respiratórias ou cardíacas”, lê-se na nota.

Segundo a CCDR-LVT, o efeito da exposição ao ozono pode manifestar-se através de sintomas como tosse, dores de cabeça, dores no peito, falta de ar e irritações nos olhos.

É recomendado que os grupos da população mais sensível, reduzam ao mínimo a atividade física intensa ao ar livre e evitem a permanência no exterior.

Esta tarde, entre as 15:00 e as 16:00, a cidade de Alverca, no concelho de Vila Franca de Xira, também já tinha excedido o limiar de concentração de ozono.

Concentração de ozono ultrapassou valores normais na serra do Alvão em Vila Real

A estação de medição da qualidade do ar de Lamas d´Olo, na serra do Alvão, concelho de Vila Real, registou hoje níveis de ozono na atmosfera superiores ao normal, informou a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDRN).

Segundo a fonte, as concentrações de ozono na atmosfera registadas atingiram os 217 microgramas por metro cúbico, entre as 17:00 e as 18:00.

A lei impõe a divulgação pública dos valores de ozono na atmosfera quando estes ultrapassam os 180 microgramas por metro cúbico.

A CCDRN referiu, em comunicado, que os “valores mais elevados deste poluente ocorrem geralmente no verão, durante o período da tarde, coincidindo com a máxima atividade fotoquímica”.

De acordo com a comissão de coordenação, durante o período de ultrapassagem do limiar de informação à população, “as pessoas mais sensíveis (crianças, idosos, asmáticos e indivíduos com problemas respiratórios) devem evitar inalar uma grande quantidade de ar poluído, especialmente durante o período mais quente (durante a tarde)”.

Acrescentou que a “atividade física intensa ao ar livre deve ser reduzida ao mínimo”, bem como “devem também ser evitados outros fatores de risco, tais como o fumo do tabaco e a utilização de produtos irritantes contendo solventes na sua composição, uma vez que estes podem agravar os efeitos da exposição a concentrações elevadas de ozono”.

A CCDRN informou que o “ozono troposférico é um poluente secundário, o que significa que, ao contrário dos outros poluentes monitorizados na Rede de Qualidade do Ar da Região Norte, não é emitido diretamente por nenhuma fonte, resultando da reação de outros poluentes entre si na atmosfera em presença da radiação solar”.

Acrescentou ainda que a “origem do ozono troposférico é, por vezes, de difícil determinação, sendo que os poluentes responsáveis pela formação deste composto numa dada hora e local podem eventualmente resultar do transporte de emissões produzidas em locais a uma média/longa distância”.

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