Portugal atinge meta de 70% da população adulta vacinada com pelo menos uma dose - TVI

Portugal atinge meta de 70% da população adulta vacinada com pelo menos uma dose

Até esta sexta-feira, foram administradas 9.504.206 vacinas em Portugal continental

Portugal atingiu, esta sexta-feira, a meta de ter 70% da população adulta vacinada contra a covid-19 com pelo menos uma dose, anunciou o ministério da Saúde em comunicado.

Isto significa que mais de 5,8 milhões de pessoas com 18 ou mais anos estão vacinadas com pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19.

Segundo a mesma fonte, este número antecipa "o compromisso já assumido por Portugal de ter 70% da sua população adulta vacinada até ao verão".

"Este marco está em linha com o anúncio de hoje da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, de que a União Europeia (UE) atinge, este fim de semana, o seu objetivo de ter doses suficientes para vacinar 70% da sua população adulta."

Até esta sexta-feira, de acordo com o mesmo comunicado, foram administradas 9.504.206 vacinas em Portugal continental.

Além dos quase 4 milhões de portugueses já totalmente vacinados, espera-se que, "no limite de um mês", este número suba para os 5,8 milhões que têm agora pelo menos uma dose.

"Este marco só foi possível graças ao compromisso e esforços de todos os profissionais de saúde envolvidos nesta campanha de vacinação, bem como à grande adesão demonstrada pelos portugueses", conclui o ministério.

Uma maior oferta de vacinas permitiu ao país aumentar o ritmo e atingir esta meta, explicou o secretário de Estado da Saúde.

“Dissemos desde o início que o ritmo de vacinação seria o ritmo a que as vacinas chegassem a Portugal. Até agora, conseguimos isso. O aumento do ritmo, que, como é evidente, exige um esforço maior, tem sobretudo a ver com o maior número de vacinas que está a chegar ao país neste momento”, disse à agência Lusa Diogo Serras Lopes.

Louvando um “trabalho conjunto de múltiplas instituições”, entre autarquias, forças armadas e o Ministério da Administração Interna, o secretário de Estado insistiu que “o ritmo dependerá sempre daquilo que é a chegada das vacinas” e que “o ritmo será mantido ou até aumentado se necessário for, embora isso não seja previsível, dado o calendário expectável de chegada das vacinas a Portugal”.

“A segunda dose de vacina será sempre dada no tempo recomendado”, garantiu o governante, esclarecendo que as vacinas da Pfizer e da Moderna têm um tempo de quatro semanas após a toma da primeira dose, as da AstraZeneca estão neste momento com oito semanas e as da Johnson & Johnson só têm uma dose. “Esses prazos serão sempre cumpridos”, afirmou.

 

Continue a ler esta notícia

EM DESTAQUE