Covid-19: Estados Unidos vão doar mais 500 milhões de vacinas - TVI

Covid-19: Estados Unidos vão doar mais 500 milhões de vacinas

Vacinas Sputnik V

País aumenta para mil milhões as doses doadas a países terceiros

Os Estados Unidos vão anunciar esta quarta-feira que vão dar mais 500 milhões de vacinas contra a covid-19 aos países mais desfavorecidos, indo de encontro à promessa do presidente Joe Biden, que prometeu uma maior ajuda no combate à pandemia durante o seu discurso na 76.ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

As doses que vão ser enviadas para todo o mundo serão da farmacêutica Pfizer, e fazem parte do plano americano de combater a pandemia a um nível global, no seguimento de vários apelos do secretário-geral da ONU, António Guterres.

Esta ordem vai permitir a duplicação das vacinas enviadas para países terceiros, sendo que agora existem dois lotes, de 500 milhões de doses cada, que vão ser distribuídos nos próximos meses.

O primeiro lote, cuja distribuição foi anunciada em junho, começou a ser exportado em agosto, esperando-se o envio de até 200 milhões de doses até ao fim do ano, ficando completo o envio desse primeiro lote até junho de 2022.

No mesmo anúncio, Joe Biden vai pedir aos líderes mundiais que façam todos os esforços para que se alcancem os 70% de pessoas totalmente vacinadas em setembro de 2022.

O anúncio, adiantaram as fontes oficiais, será feito oficialmente pelo presidente dos Estados Unidos durante uma cimeira digital que está a organizar sobre a luta contra a pandemia.

É um grande compromisso dos Estados Unidos. Para cada dose que administramos neste país, damos três a outros países”, disseram.

As vacinas serão compradas a preço de custo e canalizadas por meio do mecanismo internacional da Covax (liderada pela Organização Mundial de Saúde), de acordo com os altos funcionários.

Atualmente existe uma grande polarização na vacinação. Enquanto os países mais desenvolvidos, com Portugal a liderar a tabela, têm já a esmagadora maioria da população inoculada, em África existem países onde essa percentagem não chega aos 2%. Foi para este problema que António Guterres alertou, lembrando que enquanto a pandemia não for dominada em todo o mundo, existirá sempre o risco do aparecimento de novas variantes.

 

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