Covid-19: suspensão de voos entre EUA e Europa também se vai estender ao Reino Unido e Irlanda - TVI

Covid-19: suspensão de voos entre EUA e Europa também se vai estender ao Reino Unido e Irlanda

  • Sofia Santana
  • 14 mar 2020, 16:48
Donald Trump

Foi o próprio presidente norte-americano que divulgou esta informação, numa conferência de imprensa realizada este sábado. Trump também anunciou que já fez o teste ao novo coronavírus, mas que ainda sabe o resultado

A suspensão de voos entre os EUA e a Europa, anunciada por Donald Trump na quarta-feira, também se vai estender ao Reino Unido e à Irlanda. Foi o próprio presidente norte-americano que divulgou esta informação, numa conferência de imprensa realizada este sábado.

Na quarta-feira, Trump anunciou a suspensão dos voos oriundos de países do Espaço Schengen para prevenir a propagação do novo coronavírus. O Reino Unido e a Irlanda, que não pertencem ao Espaço Schengen, estavam excluídos desta medida. 

Recorde-se que os países signatários do Acordo de Shengen, a partir do qual os territórios permitem a livre circulação de pessoas, são os seguintes: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, França, Finlândia, Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia , Luxemburgo, Liechtenstein, Malta, Noruega, Holanda, Polónia, Portugal, República Checa, Suécia e Suíça. O Reino Unido e a Irlanda estavam excluídos desta medida. 

Nesta conferência de imprensa, Trump também anunciou que já fez o teste ao novo coronavírus, mas que ainda sabe o resultado.

A delegação que esteve com o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, nos Estados Unidos tem quatro infetados. Um diplomata e um senador tiveram resultados positivos para o teste ao novo coronavírus. O primeiro caso de contágio foi o do chefe de imprensa da presidência, Fabio Wajngarten, e o segundo foi a advogada Karina Kufa, tesoureira da Aliança pelo Brasil - novo partido de Bolsonaro. Bolsonaro fez o teste e deu negativo, mas será submetido a novo exame

A pandemia de Covid-19 começou em dezembro na China.

Na sexta-feira, a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou que o número de mortos devido à infeção ultrapassou a barreira dos 5.000 e que a Europa é agora o epicentro da pandemia.

 

 

 

Continue a ler esta notícia

EM DESTAQUE