Celebrações de passagem de ano canceladas: as novas medidas anunciadas pelo Governo - TVI

Celebrações de passagem de ano canceladas: as novas medidas anunciadas pelo Governo

  • Redação
  • Notícia atualizada às 2120
  • 17 dez 2020, 19:58

Restrições no âmbito da covid-19 serão agravadas na passagem de ano. Recolher obrigatório no dia 31 de dezembro será às 23:00

O Governo vai manter as medidas anunciadas para combater a covid-19 no Natal, mas vai agravar as restrições para o Ano Novo.

A principal medida anunciada pelo Governo, tal como tinha avançado a TVI às 20:00, passa pelo recolher obrigatório no dia 31 de dezembro, noite de passagem de ano, será às 23:00.

Já nos dias 1, 2, e 3 janeiro haverá recolher obrigatório às 13:00. As medidas serão aplicadas em todo o país, independentemente do grau de risco de cada concelho.

O Governo vai ainda rever os horários de funcionamento dos restaurantes, em todo o território continental, na altura do Ano Novo, estabelecendo-se que, no dia 31 de dezembro, o funcionamento é permitido até às 22:30. E, nos dias 1, 2 e 3 de janeiro, até às 13:00, exceto para entregas ao domicílio.

Governo agrava medidas na passagem de ano e dias seguintes

Medidas do Natal mantêm-se

António Costa anunciou as medidas esta quinta-feira, com a ideia chave de "sacrificar a passagem de ano para salvar o Natal". Assim, a globalidade das medidas anunciadas para o Natal, a 5 de dezembro, mantém-se. 

Na noite de 23 para 24 a circulação é permitida apenas para quem se encontre em trânsito para que possa viajar “serenamente e sem pressas”.

Nos dias 24 e 25, a circulação na via pública será permitida até às 2:00 do dia seguinte e no dia 26 a circulação volta a estar proibida a partir das 23:00.

Restauração com horários alargados no Natal

Nesta época, também os restaurantes terão um alívio nas restrições. 

Na véspera e no dia de Natal, a restauração pode funcionar até à 01:00. No dia 26 de dezembro, os restaurantes poderão servir almoços até às 15:30.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decretou esta quinta-feira a renovação do estado de emergência por mais 15 dias, até 7 de janeiro, e pediu aos portugueses bom senso na celebração do Natal.

Também esta quinta-feira o PS e o PSD manifestaram-se no Parlamento a favor do prolongamento do estado de emergência para combater a covid-19, mas divergiram quanto à visão sobre as restrições a impor pelo Governo no Natal e no Ano Novo.

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