O candidato à liderança do PSD Paulo Rangelo diz que só a data de 27 de novembro permite respeitar todos os direitos dos militantes e o cronograma das eleições internas.
Numa intervenção bastante aplaudida, Paulo Rangel defendeu a proposta apresentada antes pelo líder da distrital de Braga, José Manuel Fernandes, mas manifestando abertura para acertos de calendário, com o congresso do partido a realizar-se no primeiro ou no segundo fim-de-semana de dezembro.
A proposta de antecipar as eleições internas merece assim o acordo do candidato, embora em data diferente da que propôs Rui Rio, que defendeu 20 de novembro.
Já quanto à proposta de abrir os cadernos eleitorais a militantes que não pagam quotas há dois anos, Rangel diz que “não se pode mudar as regras a meio do jogo”, rejeitando assim a proposta de Rui Rio.
Podemos sair daqui todos vencedores”, defendeu Paulo Rangel, propondo que as duas candidaturas possam conversar e chegar a um consenso: “está nas nossas mãos, na questão de sermos razoáveis e de colocar o interesse do país e do partido à frente de quaisquer interesses de ganhar aqui ou ali”.
Na sua intervenção, que a candidatura fez chegar aos jornalistas, Paulo Rangel sublinhou até a diferença que isto faz para o CDS, referindo-se à suspensão de eleições e acrescentou ainda “se tivermos bom senso e nos formos aí sentar um pouco e ver e negociar, podemos sair daqui com uma grande surpresa para o país”. Nesta altura da intervenção foi interrompido por aplausos da sala e gritos de “PSD, PSD!”.