A evolução das intenções de voto nos sete candidatos presidenciais - TVI

A evolução das intenções de voto nos sete candidatos presidenciais

A TVI já realizou, em parceria com o Observador, cinco sondagens sobre as presidenciais de 24 de janeiro. Os candidatos que têm subido de forma regular nas intenções de voto são: André Ventura, Tiago Mayan Gonçalves e Vitorino Silva

Desde a primeira sondagem da Pitagórica para a TVI e o Observador, lançada no dia 18 de dezembro, até à mais recente, do dia 14 de janeiro, os candidatos que têm subido de forma regular nas intenções de voto são: André Ventura, Tiago Mayan Gonçalves e Vitorino Silva.

Fazendo uma breve análise da tabela, o presidente do Chega registou na primeira sondagem 9%, estando atualmente com 11% das intenções de voto, o que revela uma pequena descida em relação à semana passada. Tiago Mayan entrou nas sondagens com um resultado bem mais baixo, estando agora com 2,3%. Não muito diferente está o candidato de Rans, que subiu de 0,8% para 2,1%.

Ana Gomes tem sofrido algumas oscilações, mas a média fixa-se nos 11,4% das intenções de voto. João Ferreira teve duas semanas que lhe correram menos bem e Marcelo tem tido sempre resultados inferiores aos 68,9% iniciais. Ainda assim, sempre eleito à primeira volta e com uma distância larga dos restantes adversários. Por fim, Marisa Matias tem sido a candidata com os piores resultados, não por serem os mais baixos, mas por estar semanalmente a perder terreno. 

Transferência de voto

Com base na última sondagem, Marcelo Rebelo de Sousa vai buscar votos ao eleitorado da esquerda e da direita. Surpreendentemente, ou não, a maioria são de quem votou em António Costa nas últimas legislativas (2019), 71,5%. Seguindo-se o PSD com 65% e o CDS-PP com 45,5%. 

Ana Gomes vai buscar grande parte do seu eleitorado a quem votou Catarina Martins e Jerónimo de Sousa nas legislativas, 24,5% e 11,5% respetivamente. Já André Ventura vai buscar votos essencialmente à direita, 11,9% aos sociais-democratas que votaram em Rui Rio e 9,1% a quem deu o voto a Assunção Cristas em 2019. 

A maioria dos votos de Tiago Mayan vem diretamente de quem votou na ex-presidente do CDS-PP, 9,1%, e o candidato de Rans, Vitorino Siva, conquista 2,8% do eleitorado do PSD. 

A luta entre Ana Gomes e André Ventura

O que tem aquecido mais esta campanha presidencial tem sido a luta entre Ana Gomes e André Ventura pelo segundo lugar. Os dois adversários têm estado sempre taco a taco, muitas vezes com diferenças de décimas. 

Na última sondagem, o deputado único do Chega ultrapassou pela primeira vez a candidata apoiada pelo PAN e o Livre. A diferença é de apenas duas décimas. 

Ainda assim, de acordo com a Pitagórica, Ana Gomes continua a ser a preferida ao segundo lugar com 46%, seguindo-se Ventura com 24% e Marisa Matias com 7%. 

Datas Ana Gomes André Ventura João Ferreira Marcelo Rebelo de Sousa Marisa Matias Tiago Mayan Vitorino Silva
18 de dezembro 11% 9% 3,5% 68,9% 6,5% 0,9% -
27 de dezembro 10,9% 10,7% 3,5% 68% 5,1% 1% 0,8%
3 de janeiro  13% 10,6% 2,8% 66,5% 4,5% 1,7% 0,8%
7 de janeiro 11,4% 11,4% 2,6% 67,5% 4,3% 2,1% 0,4%
14 de janeiro 10,8% 11% 3,2% 66,7% 4% 2,3% 2,1%

As eleições presidenciais estão marcadas para 24 de janeiro e a maioria dos portugueses acredita que vão ser resolvidas à primeira volta. Para sermos mais específicos, apenas um em cada 10 entrevistados acredita que vão existir duas voltas.

A campanha eleitoral termina em 22 de janeiro. Concorrem às eleições sete candidatos, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).

Ficha técnica

A sondagem foi feita pela Pitagórica para a TVI e jornal Observador entre os dias 29 e 30 de Dezembro de 2020 e os dias 2 e 3 e de 7 a 10 de Janeiro 2021. Com 629 entrevistas telefónicas, com um grau de confiança de 95,5%, para uma margem de erro máxima de 4%.

A Ficha técnica completa desta sondagem, bem como todos os resultados, foram disponibilizados junto da Entidade Reguladora da Comunicação Social, que os disponibilizará oportunamente para consulta online.

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