Ex-presidente da Raríssimas pede indemnização de 147 mil euros - TVI

Ex-presidente da Raríssimas pede indemnização de 147 mil euros

Começa amanhã o julgamento de Paula Brito e Costa, a ex-presidente da associação, que pede uma indemnização de 147 mil euros por ter sido despedida da instituição

Começa amanhã o julgamento de Paula Brito e Costa, a ex-presidente da associação Raríssimas que pede uma indemnização de 147 mil euros por ter sido despedida da instituição. Por outro lado, a instituição queixa-se de gestão danosa e exige 380 mil euros.

O escândalo foi denunciado pela TVI em 2017 que, após uma investigação, revelou centenas de documentos que punham em causa a gestão da presidente da associação Raríssimas, Paula Brito da Costa. Em causa, estavam mapas de deslocações fictícias, a compra de vestidos de alta costura, gastos pessoais em supermercados. O caso estava já a ser investigado pela Polícia Judiciária.

Na altura, além dos partidos políticos, também uma petição pública pediu a demissão de Paula Brito e Costa.

Na sequência da denúncia de má gestão e de maus tratos aos funcionários da IPSS, Paula Brito e Costa abandonou a liderança da Raríssimas em dezembro de 2017.

As denúncias que vieram a público levaram também à demissão de Manuel Delgado, à época secretário de Estado da Saúde, por manter relações poucos claras quer com a associação quer com a sua presidente.

Agora, Paula Brito e Costa pede uma indemnização de 147 mil euros por considerar que foi despedida de forma ilegal da Associação Nacional de Doenças Mentais e Raras. No processo, Paula Brito da Costa alega que, na sequência do escândalo que a afastou da direção da associação, separou-se e sofreu de ansiedade e de depressão. 

Já a Raríssimas exige que a sua fundadora devolva o dinheiro que, supostamente, usou em gastos pessoais e em atividades foram do âmbito da associação, numa valor total que supera os 384 mil euros. 

Amanhã as partes vão encontrar-se, pela primeira vez, no tribunal de trabalho de Loures. No âmbito da investigação, Brito e Costa foi constituída arguida, acusada dos crimes de recebimento indevido de vantagem, de peculato e falsificação de documentos. 

 

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