Foi encontrado o corpo de Beatriz Lebre no Rio Tejo, esta tarde, junto a Santa Apolónia, apurou a TVI junto de fonte da Polícia Marítima (PM).
Trata-se da jovem alegadamente assassinada por um colega da universidade e cujo corpo foi atirado ao Tejo, muito perto do local onde foi agora descoberto.
O alerta foi dado por um popular.
O cadáver foi avistado junto ao Terminal de Contentores de Santa Apolónia. Estaria na água há, pelo menos, cinco dias.
O corpo foi retirado cerca das 15:30 e a primeira indicação de que seria a estudante foi o facto de ter aparelho nos dentes.
A Polícia Judiciária já realizou as primeiras perícias e o corpo será libertado para o Instituto de Medicina Legal após autorização do delegado de saúde.
Na quinta-feira, decorreram buscas junto ao rio por Beatriz Lebre, a jovem universitária de 23 anos, que terá sido morta por um colega da universidade.
Mas as buscas foram suspensas nesta sexta-feira.
Natural de Elvas, Beatriz estava a viver em Lisboa na casa de um familiar. Foram os pais que participaram à PSP o desaparecimento, mas o simples desaparecimento de uma jovem maior de idade não é crime, existindo sempre a hipótese de ter ocorrido voluntariamente.
A Polícia Judiciária acabou por ter conhecimento do caso e, face a indícios recolhidos, passou a ser investigado pela secção de homicídios da diretoria de Lisboa, que avançou para o pior cenário.
Rúben Couto, estudante de Psicologia, 25 anos, é o principal suspeito do homicídio de Beatriz Lebre.
O crime terá ocorrido na noite de 22 de maio, há uma semana, e em causa está uma relação obsessiva e um crime motivado por ciúmes. O homicídio terá sido cometido na casa da vítima, uma vez que os inspetores encontraram vestígios de sangue na habitação.