É oficial: a gigante tecnológica fundada por Mark Zuckerberg vai mesmo mudar de nome. Agora, a empresa Facebook passa a ser chamada de "Meta".
Esta mudança faz parte de uma estratégia de "rebranding" para enfatizar o desenvolvimento do mundo virtual e não se aplica às plataformas individuais. Ou seja, aplicações como o Facebook, Instagram e Whatsapp vão manter o mesmo nome. Apenas muda o da empresa-mãe que as detém.
Hoje somos vistos como uma rede social. Mas, no nosso ADN, somos uma empresa que desenvolve tecnologia para conectar pessoas. E o metaverso é a próxima fronteira, tal como as redes sociais foram quando começámos", explicou Mark Zuckerberg.
Recorde-se que em julho passado, o fundador revelou que o metaverso, tecnologia de realidade virtual e aumentada, também é uma das novidades que esperam ver a luz do dia.
Ainda assim, as novas apostas de Zuckerberg não o libertam das duras críticas que têm vindo a ser feitas às políticas da sua marca no passar dos anos. O conglomerado das redes sociais está a ser acusado por uma ex-dirigente, várias organizações não-governamentais e numerosas autoridades de privilegiar desde há anos os lucros em detrimento da segurança e da saúde dos utilizadores
VEJA TAMBÉM:
- "ESTÁ A PIORAR O ÓDIO": DENUNCIANTE VOLTA A ACUSAR FACEBOOK DE AGRAVAR EXTREMISMO ONLINE
- O QUE É O METAVERSO, A NOVA GRANDE APOSTA DAS GIGANTES TECNOLÓGICAS
Mas porquê "meta"?
Segundo Mark Zuckerberg, o nome foi inspirado no alfabeto grego e na palavra "meta", que significa "além". "Para mim, simboliza que há ainda mais por construir", afirmou.
E há: o dono da gigante tecnológica apresentou um grande evento esta quinta-feira, onde lançou uma série de novos conceitos a nível social, jogos e trabalho para o metaverso.
Sei que algumas pessoas vão dizer que esta não é altura para focar no futuro, e quero frisar que há questões importantes para resolver no presente. Vão sempre haver", disse no início da apresentação.
O fundador da agora "Meta" idealiza um espaço na Internet onde os utilizadores podem circular e interagir em tempo real sob a forma de avatares e prevê a contratação de 10 mil pessoas na União Europeia, nos próximos cinco anos, para ajudar a desenvolver o metaverso.
Zuckerberg diz esperar que o “metaverso” alcance mil milhões de pessoas durante a próxima década e que será um lugar onde as pessoas poderão interagir, trabalhar e criar produtos ou conteúdos no que espera ser um ecossistema que irá criar milhões de empregos para criativos.