O Japão colocou em quarentena um navio de cruzeiro com 3.500 pessoas a bordo. A decisão foi tomada após um passageiro natural de Hong Kong, com cerca de 80 anos, ter sido diagnosticado com coronavírus.
A bordo estão vários médicos para verificar a saúde dos 2.500 passageiros e 1000 tripulantes.
A embarcação está ancorada no porto de Yokohama, na região de Kanagawa.
Aos passageiros do navio de cruzeiro foi dito para permanecerem nos quartos e aguardarem a realização de exames médicos, bem como dos repetivos resultados.
O Japão proibiu, entretanto, a entrada de estrangeiros que tivessem estado na província chinesa de Hubei nas últimas semanas, ou portadores de passaportes chineses emitidos na localidade.
Esta manhã, foi registada a primeira morte por coronavírus em Hong Kong.
A China elevou para 426 mortos e mais de 20.400 infetados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro), colocada sob quarentena.
A primeira pessoa a morrer por causa do novo coronavírus fora da China foi um cidadão chinês nas Filipinas.
Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infeção confirmados em mais de 20 outros países.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.