Cinco pessoas detidas na investigação ao atentado em Estrasburgo - TVI

Cinco pessoas detidas na investigação ao atentado em Estrasburgo

  • SS
  • 29 jan 2019, 10:19
Terrorista de Estrasburgo foi abatido a tiro esta quinta-feira pelas autoridades. O Estado Islâmico reivindicou a autoria do tiroteio.

Os detidos, que estão sob custódia policial, pertencem à mesma família e são suspeitos, em diversos graus, de terem participado no fornecimento da arma ao autor do ataque, que matou cinco pessoas no bairro em que fica o mercado de Natal em Estrasburgo

Cinco pessoas suspeitas de estarem envolvidas no fornecimento da arma utilizada pelo autor do atentado de 11 de dezembro de 2018, em Estrasburgo, foram detidas esta terça-feira na Alsácia, no leste de França, segundo fontes próximas ao processo.

Os detidos, que estão sob custódia policial, pertencem à mesma família e são suspeitos, em diversos graus, de terem participado no fornecimento da pistola 8 mm para Chérif Chekatt, que matou cinco pessoas no bairro em que fica o mercado de Natal em Estrasburgo, no leste de França.

Os investigadores permanecem nesta fase "cautelosos em compartilhar responsabilidades", comentou uma das fontes.

As detenções deverão ajudar a esclarecer o papel de cada um dos suspeitos neste caso, incluindo o homem mais velho, de 78 anos.

Três outros homens, de 65, 34 e 32 anos, também foram detidos, assim como uma mulher de 57 anos.

A polícia da subdireção antiterrorista (SDAT) declarou que Chérif Chekatt é suspeito de ter obtido a arma de fogo poucos dias antes do atentado em Estrasburgo. A arma em questão é um revólver de calibre 8 mm que remonta ao final do século XIX.

A 11 de dezembro, Chekatt disparou indiscriminadamente sobre pessoas que passeavam no mercado de Natal no centro de Estrasburgo, leste de França, e fugiu do local, acabando por ser detetado e morto a tiro pela polícia dois dias depois, num bairro da cidade.

O ataque ao mercado de Natal em Estrasburgo fez cinco mortos e 11 feridos.

Cherif Chekatt jurou lealdade ao grupo extremista Estado Islâmico (EI) num vídeo que foi apreendido pela polícia francesa.

O Estado Islâmico reivindicou, posteriormente, a responsabilidade pelo ataque.

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