A semana de Joacine Katar Moreira continua envolta em polémica. Depois de, no sábado, o partido ter mostrado preocupação com o voto da sua deputada "em contrassenso" com o programa e as posições do Livre, Joacine voltou a ser o assunto do momento por ter sido escoltada dentro da Assembleia da República.
Na segunda-feira, a única deputada do Livre falhou o prazo para entrega de proposta sobre lei da nacionalidade, uma das prioridades do partido durante a campanha eleitoral e que, por causa do atraso, não vai ser debatido.
No final do dia, a deputada foi confrontada pela imprensa no Parlamento, mas fugiu às perguntas e abandonou o local ladeada pelo seu assessor parlamentar, Rafael Esteves Martins, enquanto era ainda escoltada por um funcionário da Assembleia da República que tentou afastar os jornalistas.
No Twitter, o assessor tentou desvalorizar a situação, dizendo que se tratava de um guarda da GNR que estava a "olhar para a sala" e acompanhou a deputada "até ao gabinete".
Quando pedes para usar o Salão Nobre da AR a pedido de um canal internacional, tens um guarda GNR, identificado, a olhar pela sala (isto é um museu), pedes para acompanhar uma deputada até ao gabinete e jornalistas (residentes!) dizem que chamaste um "segurança".
— RafaelEstevesMartins (@rafaelesmartins) November 27, 2019
E não se ficou por aqui. Esta quarta-feira, depois da polémica se ter adensado, Rafael Esteves Martins voltou a pronunciar-se sobre o tema, ao longo de vários tweets, tendo justificado o acompanhamento de Joacine Katar Moreira por um GNR por um jornalista, terminando o assunto com um "larguem o osso".
Ontem um jornalista entrou-nos pelo gabinete. Foi isso. There, I said it. Larguem o osso. https://t.co/vkfaUHcUSJ
— RafaelEstevesMartins (@rafaelesmartins) November 27, 2019