Presidenciais: "O Governo não pode contribuir para a desmobilização dos eleitores", considera PSD - TVI

Presidenciais: "O Governo não pode contribuir para a desmobilização dos eleitores", considera PSD

David Justino (PSD)

Presidente do Conselho Estratégico Nacional do PSD apelou ao Governo "para que aprenda com o que correu mal no passado domingo, para que não volte a repetir-se as cenas de desorganização e desleixo a que assistimos"

O PSD afirmou, esta segunda-feira, que "o Governo não pode contribuir para a desmobilização dos eleitores", face aos problemas com as filas no voto antecipado para as presidenciais.

Numa conferência de imprensa de rescaldo do dia de voto antecipado em mobilidade, o presidente do Conselho Estratégico Nacional do PSD, David Justino, considerou que "houve falhas injustificáveis, deficiente organização e excesso de exposição ao contágio" no âmbito da pandemia de covid-19.

Frisando que milhares de eleitores não puderam votar, o partido destacou "que tudo poderia ter sido diferente", se o MAI não tivesse agido "de forma amadora e desleixada", sujeitando os eleitores a longas filas de espera.

É da responsabilidade do Governo que o ato eleitoral decorra em segurança"

O porta-voz do partido afirmou que estas eleições representam um momento único na vida da democracia, alertando que "é tão irresponsável o clima de radicalismo e ataques pessoais que temos assistido, quanto é o desleixo deste ato coletivo". Nesse sentido , a Comissão apela a todos os portugueses que exerçam o voto.

Ao Governo fazemos um apelo: para que aprenda com o que correu mal no passado domingo, para que não volte a repetir-se as cenas de desorganização e desleixo a que assistimos", rematou David Justino.

Os portugueses começam a votar este domingo, uma semana antes das presidenciais de 24 de janeiro, no chamado voto antecipado em mobilidade para o qual se inscreveram 246.880 eleitores, um número recorde.

O voto antecipado em mobilidade foi a escolha de muitos eleitores para fugir à prevísivel confusão do dia 24 de janeiro. Porém, em vários pontos do país, muitos foram os que tiveram de esperar pelo menos uma hora para exercer o seu direito de voto.

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