Notícia TVI: advogada de Rosa Grilo acusada por simulação de crime e posse de arma proibida - TVI

Notícia TVI: advogada de Rosa Grilo acusada por simulação de crime e posse de arma proibida

  • Henrique Machado
  • 25 mar 2021, 12:14

Em causa a suspeita de provas plantadas pela defesa de Rosa Grilo no caso do homicídio do triatleta

A advogada de Rosa Grilo foi acusada pelo Ministério Público de simulação de crime, posse de arma proibida e favorecimento pessoal. Além de Tânia Reis, também um consultor forense foi deduzido na acusação.

Em causa está a cápsula de um projétil encontrada numa banheira da casa de Rosa Grilo, que, segundo a acusação, foi uma prova plantada pela defesa com o objetivo de lançar a dúvida junto do tribunal que julgava o caso do homicídio do triatleta Luís Grilo.

Esta acusação sai no dia em que o Supremo Tribunal de Justiça revela a decisão relativa ao caso em que Rosa Grilo e António Joaquim são suspeitos da morte de Luís Grilo.

A notícia de que tinha sido encontrado um segundo projétil na casa de Rosa Grilo foi inicialmente avançada pela TVI, que dava conta de um invólucro de bala achado na banheira da habitação.

O Ministério Público acredita, assim, que esse projétil terá sido uma prova plantada pela defesa da arguida.

O mesmo projétil foi encontrado por um consultor forense contratado pela defesa de Rosa Grilo. Na altura, e em declarações à saída da casa da cliente, Tânia Reis falava da prova com "esperança", afirmando que a nova evidência era sinal de que "alguma coisa falhou.

A descoberta de uma nova bala ia de encontro à tese da defesa de Rosa Grilo, que alegava que o marido tinha sido morto por cidadãos angolanos, na sequência de um negócio de diamantes. Na altura, a defesa afirmou que tinham sido disparados dois tiros pelos suspeitos indicados.

Rosa Grilo foi condenada a pena de prisão máxima em primeira instância, 25 anos de cadeia efetiva, enquanto António Joaquim foi ilibado do crime. A arguida acabou por recorrer, chegando ao Supremo Tribunal de Justiça.

Veja também:

Rosa Grilo foi condenada em cúmulo jurídico a 24 anos de prisão pelo crime de homicídio, um ano e dez meses por profanação de cadáver e um ano e seis meses por posse de arma proibida.

Quanto a António Joaquim, que foi ilibado do homicídio de Luís Grilo, a juíza admitiu que "ficou instalada a dúvida sobre o seu envolvimento". António Joaquim ficou também libertado de pagar qualquer indemnização ao menor, filho da vítima.

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