Claúdia Simões deu entrada no Amadora-Sintra como caso "muito urgente" - TVI

Claúdia Simões deu entrada no Amadora-Sintra como caso "muito urgente"

  • CE
  • 4 fev 2020, 11:57

A médica que a observou escreveu no relatória que Cláudia tinha lesões produzidas com alguma intensidade compatíveis com uma situação de agressão

Claúdia Simões, a mulher que acusa um agente da PSP de agressão, foi sinalizada como um caso "muito urgente" quando foi transportada pelos bombeiros para o Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, conhecido como Hospital Amadora-Sintra. 

De acordo com o Relatório da Urgência do hospital, Cláudia deu entrada no dia 19 de janeiro, às 22:18, e, por volta das 22:39, foi observada por uma médica cujo relatório descreve lesões produzidas com alguma intensidade compatíveis com uma situação de agressão.

Tinha um trauma na face - com edema, hematoma e múltiplas feridas - dores na boca, membros, região lombar e abdominal. O diagnóstico de saída refere um traumatismo crânio-encefálico com ferida. A urgência terminou à 01:55. 

Na análise a este relatório, o ex-presidente do Instituto de Medicina Legal adianta ao jornal Público que a descrição parece consistente com a hispótese de agressão. Duarte Nuno Vieira não afasta, no entanto, a possibilidade de queda acidental sobre a face.

O ministro da Administração Interna (MAI) ordenou a abertura de um inquérito sobre a atuação policial no caso da detenção de Cláudia Simões, que já foi ouvida pelo Ministério Público, tendo ficado com termo de identidade e residência. 

Foi detida no dia 19 de janeiro na Amadora, numa paragem de autocarro, depois de ter sido, algedamente, alvo de racismo por parte do motorista, uma vez que a filha de anos não tinha o passe e depois de ter agredido o agente da PSP.  

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